A FECTRANS (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações) refere que o inicio da atividade da Carris Metropolitana na zona norte da AML (Área Metropolitana de Lisboa) arrancou “com um conjunto de novos problemas para os trabalhadores”.
Em comunicado pode ler-se que: “Alteração dos locais de trabalho, dos locais de rendições, de deslocações para outros concelhos, sem que se garanta o devido transporte dentro do tempo de trabalho, obrigando a horas de deslocação para a rendição de trabalhadores.
São alguns dos exemplos já verificados, demonstrando-se que com a falta de trabalhadores existentes, as administrações pretendem aumentar os ritmos de trabalho, com horários de carreiras impossíveis de cumprir, ao mesmo tempo que adiam respostas acerca da garantia de direitos dos trabalhadores.”
A mesma federação sindical sinaliza a existência de um “enorme descontentamento dos trabalhadores, porque não podem ser estes a serem penalizados pela falta das medidas necessárias para que as empresas possam responder ao aumento da oferta a que estão obrigadas”.